As relações abertas são relacionamentos onde o casal está “aberto” a possíveis envolvimentos físicos com outras pessoas. O principal destaque é a falta de exclusividade, onde se acontecer algo com outras pessoas, não é considerado traição ou infidelidade. Diga-se que é uma alternativa à monogamia, e para muitos, é até uma filosofia de vida: o “amor livre”.
Ou seja, não existem grandes dúvidas sobre o conceito, já todos ouviram falar e alguns até se questionam se faria sentido para si ou não.
Nem tudo é liberdade e para as coisas funcionarem bem entre o casal, devem existir algumas regras. Estas dependem e diferem do casal em si, mas devem estar bem claras e estabelecidas. Por exemplo, uma das regras mais comuns é não se envolverem com amigos um do outro.
Porém, a verdade é que não existem padrões. Cada casal deve combinar as condições que considera importantes e estar consciente que é um processo de descoberta que exige bastante diálogo. Deve ser analisado o que se deseja, o que seria positivo, o que não podem aceitar de forma nenhuma. Obviamente, e é até comum acontecer, os casais podem mudar de ideias.
O primeiro passo é perceber que os dois estão no mesmo barco. Estão a encarar a conceito da mesma forma? Mais uma vez, a comunicação é a chave e é importante falarem sem tabus, sem preconceitos, com transparência. Ter a teoria bem estudada antes de avançar com a prática.
Assim, existem alguns pontos a considerar:
Se não estiverem totalmente seguros sobre qual a expectativa da experiência, e o que acham saudável permitir um ao outro, o melhor é não avançarem. Ao longo da jornada, podem sempre fazer os ajustes que acharem necessários.
Ter maior liberdade, não sentir culpa, quebrar a rotina, maior cumplicidade entre o casal… Tudo vantagens bastante tentadoras. Porém, se a motivação para abrir uma relação não for a correta, tem tudo para dar asneira.
Uma relação aberta não é a resposta em momentos de crise, para tentar salvar a relação. Não caia no erro de incluir outras pessoas quando já existem desentendimentos e desgaste.
Por outro lado, também não deve ter uma relação aberta para agradar o seu parceiro e não o perder. Devem os dois partilhar do mesmo desejo e estarem ambos satisfeitos com a relação. Alinhar nesta filosofia de vida sem estar totalmente de acordo pode trazer muita dor e frustração. Não é preciso ser uma relação
Mais uma vez, não temos “A” resposta certa. Para o sucesso de uma relação deste tipo, não há receitas ou fórmulas mágicas. Existem pesquisas que afirmam que as pessoas com relacionamentos abertos são tão ou mais felizes que pessoas em relacionamentos monogâmicos.
Por um lado, existe quem seja totalmente a favor e quem seja totalmente contra. Quem é contra, vê este tipo de relação como uma falta de respeito e argumentam que “quem ama a sério não conseguiria viver assim”. Por outro lado, quem é a favor, valoriza a sinceridade e o compromisso.
A verdade é que ninguém tem nada a ver com o tipo de relação que cada casal mantém. Pode simplesmente assumir a relação aberta entre o casal e evitar comentários ou opiniões alheias.
No Portofino valorizamos e garantimos a privacidade de cada um. Entre o casal, valorize também.
Acima de tudo, lembre-se que a sua relação não precisa ser aberta, mas a sua mente sim!
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